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"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus", Mal.3:8
  1. Qual é a sua maior confiança? Qual é a pessoa em quem mais confia na face da terra? Consegue responder acertadamente?

  2. A pessoa em quem mais confiamos na terra (quando não confiamos somente em Cristo) somos nós mesmos. O pecador confia mais nele que no ar que respira! O homem, a seus próprios olhos, está sempre certo; consegue fazer tudo bem ou sozinho; briga e grita quando não lhe deixam fazer o que quer ou como quer; se não tiver como ou porque confiar em si mesmo, sente-se perdido e sem rumo.

  3. Por isso, o maior concorrente de Deus para a nossa salvação é o próprio homem. O homem sempre foi e sempre será o seu próprio inimigo - o seu inimigo principal. Por isso é que Deus vem salvar o homem dele mesmo, da sua carne e de tudo mais que tem a haver com ele. Quem mais atrapalha a nossa salvação somos nós mesmos. Você já experimentou fazer alguma coisa com alguém atrapalhando querendo ajudar? Muitas vezes, Deus quer ajudar-nos e nós andamos atrapalhamos com ideias, com queixas e com a nossa própria força.

  4. Existe diferença entre sermos nós a mandar e sermos nós a seguir obedecendo. Quando é Deus quem salva, somos mais activos seguindo caminho direito, embora pareça que estamos parados. Quando você anda de barco, você está parado ou precisa correr dentro do barco para parecer que está fazendo alguma coisa ou que está andando? E se correr dentro do barco, apressará a viagem? O barco andará mais depressa?

  5. E quando somos nós mesmos a salvar-nos, andamos às voltas no mesmo lugar sem nos darmos conta disso, isto é, corremos de um lado para o outro em um barco parado. Uns dão voltas maiores que outros, pois, têm rotundas maiores. Por essa razão é que não se apercebem que andam às voltas no mesmo lugar. Na verdade, recusam a reconhecer que assim é, de facto.

Podemos concluir várias verdades sobre quando Deus salva e quando é o homem que se tenta salvar a si próprio. Vamos ver algumas situações.

  1. Quando o homem se salva a ele mesmo, sente-se confiante e seguro caminhando para o abismo e para o nada. Sua vida não resulta, consistindo apenas de aparências e voltas em um mesmo lugar. Mesmo assim, confia e motiva-se. Nunca deixa de ser confiante e esperançoso. Engana-se a ele próprio para poder continuar, mente para si mesmo, ilude-se e sonha com um Deus que lhe faça todas as vontades, compra carros e vende carros, passando o tempo. Quando chega a morte, a maioria ainda persiste confiante na carne e em todas as suas capacidades.

  2. Mas, quando é Deus quem salva e está realmente salvando e transformando, o homem tende a sentir-se desconfiado, inseguro, problemático, estranho, complicado e/ou desconfortável. Mas, é necessário que chegue o dia quando as coisas funcionam precisamente de maneira inversa, isto é, quando é o homem quem se está salvando a ele mesmo, ele deve sentir-se inseguro e estranho; e deve sentir-se seguro sempre que não pode confiar mais na força da carne, nele mesmo ou noutro homem. Deve ser uma consequência natural e simples sentir-se seguro somente nas mãos de Deus. Tem de chegar o dia quando o homem desconfia de si mesmo (mesmo quando tem de tudo ao seu dispor) e confia totalmente em Deus, isto é, naquele em quem nunca conseguiria confiar estando sujo de consciência e de coração.

  3. Uma pessoa que confia nela própria gosta de manter as aparências. Ela vive das aparências ou, então, desmotiva-se. E como depende das aparências para se poder manter confiante, exerce pressão sobre as outras pessoas mais próximas para o efeito, obrigando-as a ajudarem-na a confiar nela mesma com mais calma, ainda que errando, para sentir-se mais confiante nela mesma. Pede auxilio e encorajamento para a auto-confiança. Por isso é que a auto-motivação, a auto-confiança e outras coisas próprias são as principais forças que o diabo usa para poder destruir o homem.

  4. É por aqui que vemos que a auto-confiança é um rival da fé em Jesus, sendo que a fé é um fruto de uma comunhão e não uma auto-criação. Contudo, a maioria dos pregadores têm a auto-confiança como um aliado da fé e não como um imitador da verdade. E quem fala da auto-confiança, fala do pensamento positivo, etc. Se vivendo com Deus de verdade já é positivo, por que razão devo 'positivar-me' ainda mais? Não nos esqueçamos qual a razão principal por que Paulo afirma que a confiança no dinheiro é idolatria. Amem.

José Mateus

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